País foi a primeira casta da espécie Vitis vinifera a ser cultivada na América, inicialmente empregada na elaboração de vinho sacramental. Mas o facto é que seu cultivo mantém-se expressivo até hoje, de norte a sul do continente. Na Argentina é conhecida como Criolla Chica, já nos Estados Unidos é chamada de Missión, mas a origem de ambas é a mesma: foi trazida das Ilhas Canárias no século XVI, pelos colonizadores espanhóis que a estabeleceram, primeiramente, no México e depois a levaram para outras regiões.
Apesar de ser uma das variedades mais produzidas no Chile, a inserção de castas francesas colocou-a em segundos planos. Porém, nos últimos anos, produtores passaram a apostar no potencial de videiras centenárias da cepa, em um movimento de retorno as raízes vitícolas nacionais. Nesta terra, encontra-se cultivada principalmente no Vale del Maule, que, aliás, foi uma das primeiras regiões produtoras de uvas e vinhos do país. E foi justamente lá que a Bouchon originou este exemplar.
Com um aroma a frutas vermelhas frescas (framboesa, amora, cereja, morango), deliciosas notas de rosas vermelhas, pimenta e toques terrosos.
Na boca é picante e muito bem estruturado, tem taninos polidos e acidez suculenta; é muito didático, com uma bela profusão de frutas e um toque terroso que se mantém em boca.
Acompanha carnes de gado magras assadas, humita chilena, pizzas, salada de beterraba assada na brasa com queijo feta e hortelã.
Castas – País
Enólogo – Diego Vergara
Álcool – 13%
Garrafa – 750 ml
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