Em 1999, a Fundação Oriente adquiriu a maior vinha de Colares com o objectivo de preservar este património cultural e histórico, ímpar a nível nacional. Nos anos seguintes, foi desenvolvido um rigoroso trabalho de experimentação e avaliação do comportamento da casta dominante (Ramisco), nas suas vertentes da viticultura e da enologia, conhecimento que hoje se traduz num activo de inegável valor.
O vinho é produzido a partir de uma casta autóctone, ou seja, existente exclusivamente na Região Demarcada de Colares. A vinha tem a particularidade de estar instalada em solos tradicionalmente designados “chão de areia”, plantada com varas de “pé franco”.O clima é muito específico devido à proximidade do maré da serra de Sintra. A temperatura é amena e ao longo do ano a humidade relativa é elevada.
O vinho exprime toda essa especificidade climática e pedológica da região.
Aromas complexos com fruta e muito delicados na boca mostram grande adstringência, pedindo claramente tempo em garrafa para acalmar, taninos muito duros e um final de boca fino e médio.
Acompanha bem carnes picantes e queijos.
Edição de 2000 garrafas.
Castas – Ramisco de Colares
Enólogo – Jaime Quendera
Álcool – 12%
Garrafa – 750 ml
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